Desde 2020 o mundo está passando por uma série de problemas inimagináveis, com impactos profundos em todos os âmbitos da sociedade: pandemia, doenças infecciosas, crises econômicas e políticas, desastres naturais e o mais recente, uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia cujos desdobramentos podem levar os países a um buraco ainda mais fundo.
Em relação à economia, especificamente, era esperado um crescimento global de 4,9% neste ano de 2022, sendo que o esperado para 2021 era de 5,9%[1]. Ainda, a previsão é de que em 2024, a economia global terá um crescimento de 2,3%, ou seja, a previsão é uma queda constante, e isso é devido às consequências causadas pela pandemia. No entanto, com o novo contexto de guerra entre Rússia e Ucrânia o crescimento global esperado agora já é de até menos de 4%[2].
No ano passado, as preocupações de médio prazo eram os choques nos preços das commodities, a instabilidade nos preços e crises de dívidas. Essas preocupações, aliás, já são percebidas, levando em consideração que os preços das commodities aumentaram 30% desde o final de 2020 e que a inflação acelerou em vários países, inclusive no Brasil, que já prevê uma alta na taxa Selic para mais de 12,25%. Assim, as pequenas e as microempresas podem ser as mais afetadas, pois elas ainda lutam para evitar uma possível quebra.
Ainda em 2021, o Relatório Global de Riscos do Fórum Econômico Mundial citou os 10 riscos mais severos para os próximos 10 anos. Eles estão divididos em riscos ao meio ambiente, riscos sociais, riscos econômicos e riscos geopolíticos.
- Riscos ambientais: falha na ação climática, clima extremo, perda de biodiversidade, danos ambientais humanos e crises dos recursos naturais;
- Riscos sociais: erosão da coesão social, crise de subsistência e doenças infecciosas;
- Riscos econômicos: crise da dívida;
- Riscos geopolíticos: confronto geoeconômico.
Riscos Ambientais
Falha na ação climática
Segundo a mais recente avaliação produzida pela Organização das Nações Unidas (ONU), muitos dos impactos do aquecimento global são, infelizmente, irreversíveis e, para o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC – Intergovernmental Panel on Climate Change), tanto os seres humanos quanto a natureza em geral estão sendo pressionados além de sua capacidade de adaptação, sendo que mais de 40% da população mundial é altamente vulnerável ao estado do clima[3].
Contudo, se o aumento em temperaturas for mantido abaixo de 1,5º C acima dos níveis da era pré-industrial, as perdas projetadas podem ser reduzidas. Por enquanto, esse aumento está em 1,1º C. Com o aumento de 1,5º C, até 14% das espécies poderão ser extintas; com um aumento de 3%, até 29% das espécies poderão ser extintas.
Só entre 2010 e 2020, o número de enchentes, secas e tempestades em regiões como partes da África, sul da Ásia, Américas do Sul e Central já foi quinze vezes maior do que o total em outras partes do mundo. Há o risco de que 1 bilhão de pessoas fiquem sob risco de efeitos negativos do clima sobre áreas costeiras, principalmente se as temperaturas subirem 1,7º C e 1,8º C acima do nível de 1850.
Com o aquecimento global, é possível que a dengue se espalhe ainda mais e que a saúde mental da população fique ainda mais prejudicada do que já está, devido a estresse, traumas e perdas de condições de vida e de cultura. Artifícios tecnológicos, como desviar os raios solares ou remover o gás carbônico da atmosfera podem até piorar a situação.
Diante disso tudo, segundo relatório do New Climate Institute, a maioria das empresas não está fazendo o suficiente para diminuir a emissão de carbono e já se sabe que as promessas delas estão servindo para diminuir apenas 40% das emissões. Somente a Maersk, empresa de logística, foi considerada como tendo integridade razoável, sendo que a Apple, a Sony e a Vodafone foram consideradas como tendo integridade moderada[4].
Um exemplo recente foi a tragédia de Petrópolis: em seis horas choveu o equivalente a um mês e, embora as autoridades responsáveis tenham sido comunicadas pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), não tomaram nenhuma atitude[5].
Clima extremo
Na África, zonas rurais estão sendo bastante afetadas pela seca, fazendo com que quase 13 milhões de pessoas passem fome. Só no Quênia já morreram 1,4 milhão de cabeças de gado[6]. No norte da Europa, uma série de tempestades causou um prejuízo de pelo menos 1,6 bilhão de euros. Enquanto isso, o sul da Europa passa por um período de seca[7].
Aqui no Brasil está ocorrendo uma diminuição na produtividade de diversas culturas, como soja, arroz, milho e feijão. A quebra na safra se deu devido às chuvas irregulares e às altas temperaturas, que representaram uma perda de 25,2 milhões de toneladas na produção de grãos. Com isso, a alta dos alimentos representou 43% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ou seja, 0,54% na medida oficial da inflação. Resultado: aumento no valor da cesta básica em 16 de 17 capitais, segundo o Dieese.
Para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o maior prejuízo será na soja, com uma perda de 19 milhões de toneladas entre os estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. Em seguida, será o milho, com uma perda de 5,2 milhões de toneladas; depois virá o arroz, com quase 1 milhão de toneladas perdidas e, por fim, o feijão, com uma perda de 125 mil toneladas.
No Rio Grande do Sul, o cultivo depende da água dos rios, que estão sendo afetados pela falta de chuva. Como resultado, há o aumento no preço das carnes de suínos, de aves e do leite, pois esses produtos são insumos-bases para a criação de animais.
Perda de biodiversidade
De acordo com estudo realizado pela WWF Brasil, o desmatamento e a conversão de matas nativas têm reduzido o hábitat de algumas espécies da Amazônia e do Cerrado, sendo que algumas delas perderam mais da metade da área original[9].
Atualmente, existem 1173 espécies em extinção no Brasil, muitas com potencial farmacológico, que podem ser usadas para fazer medicamentos ou cosméticos. Além disso, o desmatamento já se tornou injustificável, pois existem áreas suficientes para a expansão do agronegócio, e essa expansão causou uma degradação ambiental que está quebrando com as safras. Ou seja, virou um ciclo vicioso.
Danos ambientais humanos
A Comissão Europeia está com um projeto de responsabilizar as empresas por danos ambientais e violações de direitos humanos nas cadeias de fornecedores globalmente. A Europa vem alinhando medidas para aumentar a vigilância na relação comércio e sustentabilidade. E poderá influenciar outros países em termos de ESG se quiserem negociar com o mercado europeu[10].
Dentro desse projeto há uma proposta sobre desmatamento que proíbe a importação de produtos que não sejam “desmatamento zero”. De acordo com o esboço, os 27 estados-membros precisarão adotar ou adaptar suas próprias legislações de due diligence e, assim, obrigar as empresas a identificar, prevenir e mitigar abusos de direitos humanos e violações de padrões ambientais nas cadeias de valor.
Entretanto, a estimativa é que a medida atinja apenas 13 mil empresas; as pequenas e médias empresas, que representam 99% do mercado europeu, estão excluídas; só entrarão companhias com mais de 500 empregados e faturamento líquido global a partir de 150 milhões de euros. Também entram na lista companhias com mais de 250 empregados e faturamento líquido de mais de 40 milhões de euros, se pelo menos metade desse faturamento vir de setores considerados de alto risco, como agricultura, mineração e têxtil.
A proposta será aplicada também em companhias de terceiros em outros países se elas tiverem um faturamento líquido de pelo menos 150 milhões de euros ou 40 milhões de euros no mercado da União Europeia, dependendo do setor em que operam. Essa proposta deverá prever sanções e responsabilidades civis, ou seja, tornará as empresas responsáveis por danos causados por suas filiais e suas cadeias de valor. Com isso, pessoas cujos direitos são violados pelas empresas poderão abrir processo contra a matriz na justiça do país de origem para obter uma indenização ou reparação. Por exemplo: uma comunidade no nordeste do Brasil pode considerar que uma multinacional causou danos ambientais localmente e abrir processo contra uma empresa em seu país.
Outro dano é o descarte de equipamentos de proteção individual (EPIs), segundo relatório publicado pela OMS. Estimativas dizem que 87 mil toneladas de EPIs foram adquiridas pela ONU entre março de 2020 e novembro de 2021 e enviadas para vários países, sem contar o material adquirido diretamente pelos governos locais[11].
Uma avaliação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) constatou que a Covid-19 aumentou a quantidade de resíduos médicos em 3,4 kg por leito ao dia. Antes era entre 0,2 e 2 kg diários. A avaliação também detectou que, desde o início da pandemia, o uso de EPIs fora dos estabelecimentos de saúde aumentou em todo o mundo.
Outra estimativa diz que, no ano de 2020, até 3,4 bilhões de máscaras descartáveis foram jogadas no lixo diariamente, aumentando o volume de plástico no meio ambiente. Mesmo fora do contexto da pandemia, três em cada dez instituições de saúde não fazem a separação correta de resíduos e menos um terço tem serviço de gestão de lixo hospitalar.
É importante dizer que o uso seguro e racional de EPIs economiza dinheiro e reduz os danos sociais. O setor saúde contribuiu com 4% a 5% das emissões de gases do efeito estufa globalmente.
Em relação a tudo isso, as recomendações a serem seguidas são: melhores práticas de manejo, mais seguras e ambientalmente sustentáveis; uso de embalagens e transporte ecologicamente correto; uso de EPIs seguros e reutilizáveis; investimento em tecnologias de tratamento sem queima, como autoclaves.
Crises dos recursos naturais
O agronegócio brasileiro é extremamente dependente de fertilizantes estrangeiros, e uma boa parte deles vem da Rússia, o que faz com que esse cenário de conflito se torne o momento ideal para o Brasil passar a produzir esses fertilizantes, pois tem condições para isso e, assim, evitar mais uma crise na produção de alimentos[12].
Porém, deve-se levar em consideração que a exploração externa dos recursos naturais resulta em desequilíbrio ambiental, o que traz sede, escassez de alimentos, inundações, aumento da pobreza, desemprego, inflação e diminuição na produção de alimentos e de energia.
E como resolver: por meio do desenvolvimento de práticas de cultivo da água; plantar e cuidar de árvores nativas, desenvolver iniciativas de reflorestamento e recaatingamento; promover iniciativas de manejo sustentável dos recursos naturais, dentre outras medidas, como o investimento no reuso da água e na mudança da matriz energética, por meio do uso de outras fontes de energia renováveis. Por fim, pode-se investir em processos de desassoreamento das principais fontes de água, que são os reservatórios e os rios, e preservar as nascentes[13].
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Riscos Sociais
Erosão da coesão social
A desigualdade social já se tornou grande o suficiente para que rupturas sociais se tornem um risco para os negócios. Inclusive, esse é o item que mais piorou desde o início da pandemia[14].
Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), 70% das gestoras brasileiras ficaram mais atentas aos problemas sociais; 69% a questões epidemiológicas e 68% a problemas de saúde pública. Há, ainda, a estimativa de que 200 milhões de pessoas se desloquem por causa de conflitos até o ano de 2050, ou seja, praticamente a população brasileira inteira em números migrando ou emigrando por causa de conflitos, e os governos não estão preparados para lidar com essa quantidade enorme de pessoas se deslocando[15].
Crise de subsistência
Novamente no Quênia, o gado está morrendo em altas quantidades tanto pela seca quanto pelas chuvas. Fora isso, a infestação de gafanhotos no último trimestre de 2021 deixou os animais exaustos, incapazes de produzir leite e muito magros para serem vendidos. Com isso, há temores de que a situação piore e que tensões entre as comunidades sejam aumentadas devido à competição pelo acesso a recursos cada vez menores[16].
Doenças infecciosas
Com o aumento nas temperaturas, o risco de morte por calor pode aumentar 3% até 2050 e 8% até 2090. Além disso, o aumento do calor e da umidade também torna o clima mais propício a doenças infecciosas, como dengue, zika, chikungunya e malária. Outro fator de aumento das doenças infecciosas são as inundações, que podem provocar doenças diarreicas, como leptospirose e dermatites, fora o risco de zoonoses transmitidas por vírus[17]. A mudança da floresta tropical para pastagens secas pode reduzir 40% das chuvas na Amazônia, quebrando a distribuição de chuvas nas regiões sul e sudeste do Brasil.
Outra questão importante é que, em situações de crise geradas por desastres climáticos, as mulheres são as que mais perdem trabalho e se voltam para a economia informal com mais frequência que os homens. Além delas, a população pobre ou extremamente pobre, crianças, idosos, pessoas com deficiência e indígenas são os maiores prejudicados.
Diante disso, algumas medidas que podem ser tomadas para frear os impactos de doenças infecciosas: criação de espaços verdes em áreas urbanas, realocação de famílias localizadas em áreas propensas a desastres e restauração e melhora do acesso à água potável.
Risco Econômico
Crise da dívida
Portugal é um dos países que está enfrentando sérios problemas em relação à dívida, podendo entrar em uma crise de dívida soberana. O país vive um contexto de lenta recuperação da pandemia e inflação alta[18].
Segundo o secretário do Tesouro Nacional do Brasil, Paulo Valle, nós temos condições de enfrentar um cenário de maior volatilidade no mercado com a guerra entre Rússia e Ucrânia. Ainda, para Valle, somente 5% da dívida brasileira é externa e 95% é em real, sendo que a participação de estrangeiros no Brasil é pouco mais que 10%[19].
Risco Geopolítico
Confronto geoeconômico
Quando o relatório foi publicado, no começo de fevereiro, a guerra entre Rússia e Ucrânia ainda não havia começado, mas claramente os desdobramentos desse confronto são os maiores riscos que o mundo pode enfrentar nos próximos 10 anos, talvez até por mais tempo, como dito no início deste artigo. Sendo assim, cabe aqui entender resumidamente o que está acontecendo, porque algumas das maiores potências mundiais estão agindo do jeito do que estão agindo e como o Brasil se encaixa nesse cenário.
Há várias possíveis explicações para que a Rússia tenha invadido a Ucrânia e uma delas é que Putin, o atual presidente russo, não quer que o país vizinho faça parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a aliança militar liderada por EUA e Europa, cuja regra é que se um país membro for atacado, todos se unirão para defendê-lo.
Como a Ucrânia não faz parte da OTAN – embora deseje– os países aliados não estão se movimentando militarmente em sua defesa, ainda mais que uma atitude dessas traria consequências incalculáveis, haja visto que a Rússia e os EUA são os dois países com o maior poderio em armas nucleares do mundo. Diante disso, o que a OTAN está fazendo é impor uma série de sanções econômicas à Rússia, fazendo com que essa guerra já seja considerada uma guerra econômica[20].
Conclusão
Levando em consideração todos os riscos apontados neste artigo, por meio do Relatório Global de Riscos do Fórum Econômico Mundial, o que se pode fazer para, ao menos, mitigá-los? A resposta pode estar na economia circular.
O sistema econômico atual (economia linear) pode ter funcionado por bastante tempo, porém foi ele que nos fez chegar ao ponto em que o mundo está hoje: vivendo uma profunda desigualdade social, gravíssimas destruições ambientais e instabilidade econômica. No Brasil, essas questões, inclusive, são bem acentuadas e não tem como continuar investindo em produtividade e, principalmente, em geração de lucro, se o meio ambiente não conseguir fornecer mais os recursos básicos e necessários, e se as pessoas viverem em constante estado de insegurança.
O sistema econômico atual está dando sinais de que, talvez em um período não muito distante, terminará e será substituído, possivelmente, pela economia circular. Mas como ela funciona?
A economia circular adota um modelo econômico de produção e consumo que elimina resíduos e poluição, circula produtos e materiais e regenera a natureza. É uma economia que oferece prosperidade em longo prazo.
Empresas como Natura, Lojas Renner, C&A e HP se utilizam de práticas inovadoras para seguirem os princípios da economia circular. A Natura criou um comércio justo com as comunidades locais; as Lojas Renner possuem peças feitas de fios reciclados; a C&A colabora com a preservação do solo e da água; e a HP também pratica a reciclagem.
O único problema, aqui no Brasil, é que não há incentivo para essa nova forma de economia, o que é uma verdadeira pena, já que o Brasil é um país rico em recursos naturais e que podem ser reutilizados infinitamente, desde que se saiba como usá-los[21].
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[1] Disponível em https://www.zurich.com.br/-/media/project/zwp/brazil/docs/the-global-risks-report-2022.pdf?rev=49d0ddaa309e499ab409f259da87e908. Acesso em 28 de fevereiro de 2022.
[2] Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60564955. Acesso em março de 2022.
[3] Disponível em https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2022/02/28/mudancas-climaticas-novo-relatorio-do-ipcc-adverte-sobre-impactos-irreversiveis.ghtml. Acesso em 28 de fevereiro de 2022.
[4] Disponível em https://www.rtp.pt/noticias/mundo/estudo-maioria-das-grandes-empresas-falha-nas-promessas-climaticas_n1382632. Acesso em 28 de fevereiro de 2022.
[5] Disponível em https://www.serranewsrj.com.br/2022/02/tragedia-em-petropolis-mostra-falha-estrutural-do-poder-publico.html. Acesso em 28 de fevereiro de 2022.
[6] Disponível em https://climainfo.org.br/2022/02/25/clima-extremo-marca-primeiros-meses-de-2022-na-africa/. Acesso em 28 de fevereiro de 2022.
[7] Disponível em https://climainfo.org.br/2022/02/22/tempestades-ao-norte-seca-ao-sul-inverno-europeu-e-marcado-pelo-clima-extremo/. Acesso em 28 de fevereiro de 2022.
[8] Disponível em https://www.cnabrasil.org.br/assets/arquivos/boletinstecnicos /Comun.Tec.IPCA_Ed.3.2022.pdf. Acesso em 1º de março de 2022.
[9] Disponível em https://observatorio3setor.org.br/noticias/avanco-da-agropecuaria-reduz-biodiversidade-no-cerrado-e-na-amazonia/. Acesso em 28 de fevereiro de 2022.
[10] Disponível em https://valor.globo.com/brasil/noticia/2022/02/23/ue-quer-responsabilizar-empresas-por-dano-ambiental-e-a-direitos-humanos.ghtml. Acesso em 28 de fevereiro de 2022.
[11] Disponível em https://www.correiobraziliense.com.br/ciencia-e-saude/2022/02/4981838-lixo-domestico-e-hospitalar-gerado-na-pandemia-ameaca-saude-humana-e-do-planeta.html. Acesso em 28 de fevereiro de 2022.
[12] Disponível em https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/crise-traz-licao-ao-brasil/. Acesso em 1º de março de 2022.
[13] Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2022/02/origem-consequencias-e-caminhos-de-mitigacao-da-crise-hidrica.shtml. Acesso em 1º de março de 2022.
[14] Disponível em https://exame.com/bussola/danilo-maeda-desigualdade-insustentavel-e-a-saude-do-planeta/. Acesso em 28 de fevereiro de 2022.
[15] Disponível em https://valorinveste.globo.com/blogs/sonia-favaretto/post/2022/02/riscos-ambientais-dominam-o-relatorio-de-davos-de-novo.ghtml. Acesso em 28 de fevereiro de 2022.
[16] Disponível em https://www.istoedinheiro.com.br/desastres-climaticos-aumentam-e-ameacam-a-subsistencia-dos-pastores-no-quenia/. Acesso em 28 de fevereiro de 2022.
[17] Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2022/02/populacao-afetada-por-enchentes-no-brasil-pode-triplicar-diz-painel-da-onu.shtml. Acesso em 28 de fevereiro de 2022.
[18] Disponível em https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/rfi/2022/02/02/portugal-enfrenta-fantasma-da-estagnacao-economica-e-crise-da-divida.htm. Acesso em 1º de março de 2022.
[19] Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/02/brasil-esta-preparado-para-instabilidade-em-meio-a-guerra-russia-ucrania-diz-secretario-do-tesouro.shtml. Acesso em 1º de março de 2022.
[20] Disponível em https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2022/02/25/apoio-de-tropas-do-ocidente-a-ucrania-e-improvavel-apontam-especialistas.htm. Acesso em 1º de março de 2022.
[21] Disponível em https://forbes.com.br/forbes-collab/2022/03/haroldo-rodrigues-investimento-de-impacto-e-crucial-na-economia-circular-da-america-latina-e-do-caribe/. Acesso em 1º de março de 2022.
Referências
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